O ano em que George Bush caiu do cavalo

O desprezo pelas leis e pelos princípios de humanidade pegou muito mal em todo o mundo. A imagem internacional dos Estados Unidos, que já não era das melhores, piorou acentuadamente, em especial nos países muçulmanos. Agora, Bush não pode mais esperar que seja respeitada a bandeira da democracia que ele vinha agitando com tanto ardor.

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2005: o império modera o tom, mas não a escalada

Falando sobre o próximo governo de George Bush, diz George Friedman, em Stratford online, um boletim de “inteligência global”: “em geral, presidentes no segundo mandato tendem a interessar-se menos pelo processo político do que no seu lugar na história. A serem mais agressivos”. 

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Oligarcas na marca do pênalti

Na Rússia pós-soviética, a privatização das estatais não foi nada saudável. Como salienta David Satter, em Darkness of Dawn, “o que orientou o processo não foi a determinação de criar um sistema baseado em valores universais, mas o desejo de introduzir um sistema de propriedade privada, o qual, na ausência de leis, abriu caminho para a busca criminosa de dinheiro e poder”.

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Pobre nação rica

Ele tem o título de “sir” e é filho de Margaret Thatcher, a primeira-ministra britânica famosa por sua inflexibilidade. E, com tudo isso, Mark Thatcher foi preso na África do Sul, acusado de financiar a contratação de mercenários para derrubar o governo da Guiné Equatorial. Seria ridículo se não fosse trágico, pois o país é um dos mais pobres e sofridos do mundo.

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Chávez, desafio latino-americano

A lisura do referendo venezuelano foi atestada por fontes insuspeitas, desde a OEA (Organização dos Estados Americanos) até a própria empresa contratada pelos adversários de Chávez para fiscalizar o processo. No entanto, a oposição não se desarmou, fala em boicotar as próximas eleições governamentais. E continua acusando o presidente, “el loco”, como o chamam, de ser comunista, incompetente, ditador e de levar o pais à ruína.

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