Two for tea party

Sarah Pallin e Michelle Bachman são duas apostas do Tea Party na corrida presidencial americana.

Palin, logo na sua primeira entrevista à TV americana, como a vice da chapa de John McCain, demonstrara alto nível de ignorância. Espantoso, mesmo se tratando de uma política republicana do Alasca.
Michelle Bachman não fica atrás. Vencedora da prévia republicana simulada de Iowa, ela tem idéias pelo menos curiosas. Vejam só esta declaração :”Estou convencida de que se os Estados Unidos falharem em apoiar Israel, será o fim dos Estados Unidos…Temos de mostrar que como nação fomos abençoados devido ao nosso relacionamento com Israel…Nós (ela e o marido) acreditamos fortemente que nações recebem bênçãos quando abençoam Israel.”
É mais do que Nethanyau ousaria esperar de alguém que pode até ser eleita presidente dos EUA (vem em 3º. lugar no ranking republicano).
Para convencer quem vacila no apoio a Obama, os democratas americanos costumam dizer: ”Tá, então vota num republicano…”
Como uma destas stars do Tea Party poderá ser a candidata presidencial do Great Old Party, este argumento tem muita força.

EUA: os piores na liderança das pesquisas

As últimas pesquisas de opinião política nos EUA são muito interessantes.
Segundo a Pew Research, o prestígio dos democratas está caindo. Enquanto que em fevereiro, havia mais aprovações do que reprovações – 47% x 46%,- em agosto, esta proporção se inverteu : só 43% dos respondentes declararam-se favoráveis ao partido, contra 50% que o rejeitaram.

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Por amor a Israel, os EUA arriscam-se a perder a Arábia Saudita

A Arábia Saudita, o mais próximo e importante aliado árabe dos EUA, ameaça sair da “base aliada” americana na Ásia.Deu no New York Times: o príncipe Turki al-Faisal, antigo chefe da Inteligência saudita e embaixador nos EUA, afirmou que seu país não mais cooperaria com a América como sempre fez caso a Casa Branca vetasse o reconhecimento do Estado palestino na ONU.
        
A ameaça do príncipe foi confirmada oficialmente. Parece ser para valer. Al-Faisal explicou até onde iria a nova posição do seu país.”Os líderes sauditas seriam forçados, por pressões internas e regionais, a adotar uma política externa muito mais independente e assertiva.”
Ele deu também alguns exemplos das mudanças que poderiam acontecer a curto prazo. O governo saudita deixaria de somar com Washington no Afeganistão e no Iemen e se recusaria a abrir uma embaixada no Iraque, apesar das pressões americanas.

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Rebeldes com causa: o porquê do terror

Nos 10 anos do atentado das Torres Gêmeas, passaram pela TV muitos políticos e ex-membros do governo Bush apresentando suas análises. Quase todos explicaram o terrorismo como fruto do ódio dos radicais islâmicos à democracia, ao cristianismo e ao american way of life. Houve os que mencionaram também a inveja da prosperidade americana. É mais ou menos o que esse pessoal vem empurrando goela abaixo do povo americano, com ajuda dos principais veículos de comunicação e de um sem número de “pastores radiofônicos”. E, o que é pior, sendo acreditados por muita gente.

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