Agora não há mais dúvidas: é por causa do petróleo que os americanos não querem sair do Iraque. O próprio Bush confessou. No começo do mês, durante a campanha eleitoral, ele se declarou preocupado com essa possibilidade. Para Bush, os extremistas poderiam tomar o poder e ameaçar elevar o preço do petróleo para as alturas caso os Estados Unidos não abandonassem Israel e os países aliados do Oriente Médio. Prevendo isso, seu governo tem uma estratégia de longo prazo que inclui permanecer na ofensiva.
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A macieira é que está podre
“Este é um fenômeno que se tornou comum entre muitas das forças multinacionais. Nenhum respeito pelos cidadãos, destruindo carros de civis e matando por um simples palpite. É inaceitável”.
Jawad al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque.
Iraque forever
Em recente artigo em “Anti War” online, o jornalista Kevin Zeese mostrou alguns fatos que questionam as juras de Bush de deixar o Iraque assim que o governo local pudesse conter o terrorismo.
Eleições no Iraque: quem ganhou?
Segundo a grande imprensa brasileira e internacional, o governo Bush e seus aliados xiitas, liderados pelo grande aiatolá Sistani e pelo primeiro-ministro Allawi, foram os grandes vencedores das eleições do Iraque.
Infeliz aniversário
Neste mês a conquista do Iraque completa três anos. Mas os estrondos que se ouve por todo o país não são de foguetes comemorativos. São das bombas e tiros com que sunitas e xiitas se matam uns aos outros no conflito iniciado com a explosão da principal mesquita xiita do Iraque. Sinistra metáfora da situação atual e das perspectivas do Iraque no terceiro aniversário de sua invasão e ocupação.
Muito além de Abu Ghraib
“Um drama está acontecendo em total silêncio no Iraque, onde as tropas de ocupação da coalizão estão usando a fome e a privação de água como armas contra a população civil.” Denúncia feita em 14 de outubro por Jan Ziegler, antigo professor de sociologia, nomeado pela ONU para investigar os direitos humanos no Iraque.
Bárbaro, selvagem, irresponsável
Assim o governador da cidade iraquiana de Basra qualificou um incidente que chocou profundamente a população. Não, não foi mais um atentado terrorista. Foi isso sim uma ação das tropas inglesas , ordenada pelo comandante da região. E apoiada pelo Secretário da Defesa da Inglaterra.
As aparências não enganam
Pelo seu passado, Allawi parecia uma escolha nada adequada para chefiar o governo que levaria o Iraque à democracia. Líder do partido de Saddam desde os tempos universitários, estudou Saúde Pública em Londres pago pelo governo. Ali, segundo familiares de sua ex-esposa (citados pelo Dr. Haifa-al-Azawi, iraquiano-americano), “gastava seu tempo negociando com assassinos que faziam o trabalho sujo do governo”.
A paz cada vez mais longe
Em abril passado, retaliando o bárbaro assassinato de quatro seguranças ocidentais, o exército americano atacou Fallujah com tudo: aviões, helicópteros, mísseis, tanques e infantaria, encontrando resistência desesperada dos sunitas, que a controlam.
Soberania pouco absoluta
Depois de muito condenar a política de Bush no Iraque, Kerry acabou revelando algo sobre a sua. Caso eleito, trará as tropas de volta antes do fim do seu mandato (2008). Bush aproveitou a deixa. E o fez magistralmente, prometendo fazer o mesmo muito antes: em janeiro de 2006, após a posse do governo iraquiano a ser eleito pelo povo.