A divisão ameaça a união

Muitos analistas questionam a nacionalização dos hidrocarburetos na Bolívia rotulando-a como populista. Morales a teria decidido de modo oportunista para agradar o povo, tendo em vista as próximas eleições constitucionais. Nacionalizações “adolescentes”, como pontificou o ministro Celso Amorim, injustas para com a Petrobrás que investiu 1,5 bilhão de dólares na região.

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Quem ameaça quem

No papel assumido de guardião do planeta, o governo americano denunciou os objetivos militares do programa nuclear iraniano. A prova maior teria sido o reinício da pesquisa de urânio enriquecido, essencial tanto para se produzir energia quanto bombas atômicas. Bush jura ser isto o que os iranianos querem, apesar de o presidente Mahmoud Ahmadinejad garantir que é contra armas nucleares, o que, aliás, foi reforçado por uma fatwa (espécie de encíclica dos muçulmanos) do supremo líder do governo e da hierarquia religiosa, o aiatolá Ali Khamenei. Para Bush, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear estaria sendo violado, com o que teríamos mais um país de posse da arma do juízo final. 

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Laranja azeda

Patrocinada pelos Estados Unidos, a Europa e o financista George Soros, a chamada “revolução laranja” venceu as eleições na Ucrânia em 2004, depois de imensas manifestações populares. Seria a democracia e a liberdade do mercado que chegavam a um país dominado pela corrupção, o autoritarismo e a ineficiência dos sucessores da extinta União Soviética. Vitória para Bush, comprometido até os olhos com os vencedores – que prometiam afastar a Ucrânia da Rússia e torná-la membro da Comunidade Européia e da OTAN.

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Infeliz aniversário

Neste mês a conquista do Iraque completa três anos. Mas os estrondos que se ouve por todo o país não são de foguetes comemorativos. São das bombas e tiros com que sunitas e xiitas se matam uns aos outros no conflito iniciado com a explosão da principal mesquita xiita do Iraque. Sinistra metáfora da situação atual e das perspectivas do Iraque no terceiro aniversário de sua invasão e ocupação.

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Quem ameaça quem

No papel assumido de guardião do planeta, o governo americano denunciou os objetivos militares do programa nuclear iraniano. A prova maior teria sido o reinício da pesquisa de urânio enriquecido, essencial tanto para se produzir energia quanto bombas atômicas. Bush jura ser isto o que os iranianos querem, apesar de o presidente Mahmoud Ahmadinejad garantir que é contra armas nucleares, o que, aliás, foi reforçado por uma fatwa (espécie de encíclica dos muçulmanos) do supremo líder do governo e da hierarquia religiosa, o aiatolá Ali Khamenei. Para Bush, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear estaria sendo violado, com o que teríamos mais um país de posse da arma do juízo final. 

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