Agora não há mais dúvidas: é por causa do petróleo que os americanos não querem sair do Iraque. O próprio Bush confessou. No começo do mês, durante a campanha eleitoral, ele se declarou preocupado com essa possibilidade. Para Bush, os extremistas poderiam tomar o poder e ameaçar elevar o preço do petróleo para as alturas caso os Estados Unidos não abandonassem Israel e os países aliados do Oriente Médio. Prevendo isso, seu governo tem uma estratégia de longo prazo que inclui permanecer na ofensiva.
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Pretextos atômicos
Em visita aos Estados Unidos, o Premio Nobel da Paz, Mohammad El Baradei, diretor da agência internacional de energia atômica, afirmou acreditar firmemente num acordo com a Coréia do Norte. Para ele, o teste nuclear de 9 de outubro foi um “grito de socorro” do país para conseguir garantias de segurança dos Estados Unidos.
Darfur: uma tragédia africana
Em 1994, o mundo horrorizou-se com o genocídio em Ruanda, que fez 1 milhão de vítimas inocentes. Envergonhada por sua ação tíbia para evitar o drama, a comunidade internacional fez um voto: “Ruanda nunca mais”. Promessa vazia.
Complô e armação
Anunciado com grande alarde pela polícia de Londres, o complô para explodir doze aviões americanos em vôo vem sendo questionado nos Estados Unidos e Inglaterra.
Por quem os sinos dobram
Caná, onde Jesus Cristo realizou seu primeiro milagre, foi palco da maior tragédia da Guerra do Líbano. Em vez das bodas, tivemos o massacre pela aviação de Israel de 60 velhos, mulheres e crianças inocentes, estas em número de 37.,.
A macieira é que está podre
Este é um fenômeno que se tornou comum entre muitas das forças multinacionais. Nenhum respeito pelos cidadãos, destruindo carros de civis e matando por um simples palpite. É inaceitável”.
Jawad al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque.
Chindia: sonho e pesadelo
Em 6 de julho, no passo de Nathu Lai, perdido na imensidão do Himalaia, será reaberta a antiga “estrada da seda”, única ligação rodoviária entre China e Índia, fechada desde 1962. Espera-se que ela traga um volume de comércio entre as duas nações de um bilhão de dólares, em 2010. Mas é secundário, o importante é que significa um passo decisivo na aproximação entre as duas economias que mais crescem no mundo. Não se sabe até onde esse processo vai levar, mas sua resultante já tem nome: Chindia.
A macieira é que está podre
“Este é um fenômeno que se tornou comum entre muitas das forças multinacionais. Nenhum respeito pelos cidadãos, destruindo carros de civis e matando por um simples palpite. É inaceitável”.
Jawad al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque.
Moscou existe
Quando assumiu o poder em 2000, Putin era visto por Washington como digno sucessor de Yeltsin que liquidara a União Soviética, privatizando a preço de banana as estatais e subordinando a política internacional do país à americana. Em 2001, Bush encontrou-se com Putin pela primeira vez e disse: “olhei sua alma e gostei do que vi”. Depois do atentado de 11 de setembro, Putin ofereceu a colaboração máxima da Rússia à guerra contra o terrorismo e essa amizade chegou ao máximo.
A bola da vez
Depois do Afeganistão e do Iraque, parece que chegou a vez do Irã. Um artigo de Seymour Hersh, no The Independent de Londres, deixou o mundo de orelhas em pé. Ele garantiu que não somente a invasão do Irã era fava contada como também já havia planos para lançar nukes (pequenas bombas atômicas) contra as mais importantes e bem defendidas instalações nucleares do país.