Por amor a Israel, os EUA arriscam-se a perder a Arábia Saudita

A Arábia Saudita, o mais próximo e importante aliado árabe dos EUA, ameaça sair da “base aliada” americana na Ásia.Deu no New York Times: o príncipe Turki al-Faisal, antigo chefe da Inteligência saudita e embaixador nos EUA, afirmou que seu país não mais cooperaria com a América como sempre fez caso a Casa Branca vetasse o reconhecimento do Estado palestino na ONU.
        
A ameaça do príncipe foi confirmada oficialmente. Parece ser para valer. Al-Faisal explicou até onde iria a nova posição do seu país.”Os líderes sauditas seriam forçados, por pressões internas e regionais, a adotar uma política externa muito mais independente e assertiva.”
Ele deu também alguns exemplos das mudanças que poderiam acontecer a curto prazo. O governo saudita deixaria de somar com Washington no Afeganistão e no Iemen e se recusaria a abrir uma embaixada no Iraque, apesar das pressões americanas.

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Rebeldes com causa: o porquê do terror

Nos 10 anos do atentado das Torres Gêmeas, passaram pela TV muitos políticos e ex-membros do governo Bush apresentando suas análises. Quase todos explicaram o terrorismo como fruto do ódio dos radicais islâmicos à democracia, ao cristianismo e ao american way of life. Houve os que mencionaram também a inveja da prosperidade americana. É mais ou menos o que esse pessoal vem empurrando goela abaixo do povo americano, com ajuda dos principais veículos de comunicação e de um sem número de “pastores radiofônicos”. E, o que é pior, sendo acreditados por muita gente.

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Questão nuclear: dois pesos e duas medidas

Em 19 de setembro, Steven Chu, Secretário da Defesa dos EUA, criticou severamente o Irã por realocar algumas de suas instalações para enriquecimento de urânio em um subterrâneo. Isso teria sido feito para escondê-las das inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). O que provaria que a finalidade da operação seria militar e não civil como Teerã garantia.

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Islândia: Como Sair da Crise Sem Entrar em Outra

Para sair da crise econômica, os países europeus tem adotado as mesmas políticas: redução dos gastos do estado, aumento de impostos, cortes nas pensões e salários, privatizações em massa. Comprometendo-se com essa orientação restritiva, alguns, como Grécia, Irlanda e Portugal conseguiram financiamentos do FMI para fugir da insolvência. Outros países, como Inglaterra e Espanha, administram suas economias, seguindo os preceitos do FMI, sem terem precisado até agora pedir seu socorro.

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