Os ventos da crise trazem uma nova ameaça à Europa Unida: o separatismo.
As diversidades raciais são usadas como desculpas para regiões mais desenvolvidas de alguns países desejarem a separação. Pensam que, isolando-se num país à parte, não precisarão mais dividir seus recursos com as populações mais pobres do país atual.
Na Espanha, a Catalunha, região mais rica do país, pretende realizar um plebiscito para decidir se proclama sua independência. O governo de Madrí já declarou que esse plebiscito é ilegal e seu resultado não será aceito, caso a secessão vença.
Como as pesquisas indicam que a maioria dos catalães quer se separar, uma crise política parece provável, altamente inconveniente para um país que se debate para enfrentar uma terrível crise econômica.
A Escócia é um caso à parte pois lá os motivos são mesmo basicamente raciais.
As diferenças entre escoceses e ingleses não são das maiores mas a verdade é que a Escócia foi um país independente até o início do século 18, quando se uniu à Inglaterra formando a Grã-Bretanha, com capital em Londres. Além disso, ela tem tradições e costumes muito particulares.
O governo britânico reconhece o direito dos escoceses à independência, tendo já marcado um referendo para 2014. No entanto, embora haja muitos escoceses favoráveis à separação, acredita-se que a maioria ainda continue desejando ser parte da Grã-Bretanha.
A Bélgica é dividida em duas regiões étnicas: Flandres, de língua e raça flamenga,com 6 milhões de habitantes, e a Valonia, com 5 milhões, de maioria francesa.
O partido nacionalista flamengo (nva) foi o mais votado nas eleições parlamentares de 2010, quando conquistou 27 entre 150 cadeiras. Mas não conseguiu formar um governo por não ter chegado a um acordo que lhe garantisse maioria.
Agora, Bart De Wever, seu líder , venceu as eleições para prefeito de Antuerpia, o segundo maior porto da Europa.
Imediatamente ele entrou em negociações com os outros partidos para realizar seu objetivo de criar uma confederação, na qual Flandres e Valonia teriam independência fiscal. Ou seja: leis fiscais próprias, cabendo a cada uma administrar seus assuntos, com os recursos próprios da sua região.
Nada de compartilhar prolema.
Assim, como pensa o NVA, a rica Flandres não iria mais subsidiar a menos rica Valonia.
A separação não seria completa. Algumas áreas, como a Defesa, seriam geridas em comum pela duas nações.
De qualquer forma, o separatismo parece pelo menos inoportuno.
Nesse momento crucial por que passam os países europeus, a união e a solidariedade tornam-se mais necessárias do que nunca como condição de sobrevivência do sistema da Europa Unida.
Uééé… eu pensei que subsidio e país rico ajudar pais pobre era coisa de país de 3º mundo ou de país comunista…
Estados Unidos tem uma agricultura subsidiada, razão pela qual lula esbravejou exigindo o fim dos subsidios á agropecuaria americana. Vão tirar subsidios de seus cidadãos só por quê o ex-presidente da republica das bananas exigiu?