O ISIS aprende com Bush.

O jornalista inglês John Cantline foi seqüestrado por milicianos islâmicos radicais há dois anos.

Atualmente em poder do ISIS, ele apareceu em vídeo na semana passada prestando declarações.

Dava a impressão de que ele estava sendo forçado a ler um texto presumivelmente ká redigido pelos milicianos radicais.

Entre outras coisas, Cantline afirmou: “Atualmente, a menos que a gente (os seqüestrados) tente algo estúpido, como tentar escapar ou algo que não deveríamos fazer, somos tratados bem pelo Estado Islâmico. Alguns de nós que tentaram escapar foram submetidos ao waterboarding, como os prisioneiros muçulmanos são submetidos ao waterboarding  pelos seus captores americanos.”

Vê-se que o ex-presidente George W.Bush fez escola.

Durante seu governo, os serviços de segurança americanos, particularmente a CIA, costumavam  aplicar o waterboarding nos suspeitos. Fatos vazados de investigação do Senado dos EUA, cujo relatório ainda não foi publicado devido a hesitações do presidente Obama.

Lembro que essa “técnica” reproduz uma horrível sensação de afogamento nas vítimas.

Bush procurou  manter em segredo a aplicação de waterboarding por seu pessoal, mas não foi possível impedir que jornais do mundo inteiro denunciassem uma série de casos.

Já no governo Obama, Cheney, o vice de Bush, chegou a defender o waterboarding como uma técnica extremamente útil.

Os terroristas do ISIS concordam com ele.

E usam esse tipo de tortura para desestimular as vítimas de seqüestros a pensarem escapar.

 

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