Se Netanyahu vencer as eleições em janeiro, o ataque ao Irã pode não demorar muito.
É o que deu no Foreign Policy de 8 de outubro, reproduzindo uma fonte anônima muito próxima dos altos comandos das forças armadas de Israel e EUA.
Israel já teria completado os planos, que envolveriam a participação americana.
A Casa Branca ainda não teria dado seu OK mas estaria muito a fim disso.
A idéia é lançar ataques com drones e bombardeiros contra todas as estruturas onde cientistas estariam trabalhando na produção de armas atômicas.
Tudo teria sido planejado para que os bombardeios tivessem precisão cirúrgica: causassem uma destruição capaz de retardar em vários anos o programa nuclear iraniano, sem que houvesse vítimas.
Os ataques concentrariam enorme potência de fogo durante “um par de horas” e implicariam em um ou dois dias de ação.
Os EUA não poderiam ficar de fora porque Israel não dispõe de aviões em condições de transportar as bombas “arrasa bunkers”, capazes de penetrar nas super protegidas instalações subterrâneas de Fordow, onde o urânio é enriquecido a 20%.
As fontes do Foreign Policy salientaram que os resultados seriam tremendamente benéficos para os EUA. Seus efeitos na região seriam de longa duração, “protegendo o Iraque, a Síria e o Líbano, reativando o processo de paz, garantindo a segurança dos países do Golfo e enviando uma mensagem inequívoca à Rússia e à China, e firmando a hegemonia americana na região na próxima década.”
Não sei se essas revelações representam a verdade dos fatos ou são apenas wishful thinking (desejos apresentados como realidades).
Se Obama ou Romney estão de acordo, eles estão na contramão do que pensa a maioria dos americanos.
Recente pesquisa da Universidade de Maryland mostra que 55% das pessoas acham que seria muito ruim para os EUA entrar numa de atacar o Irã, coisa que apenas 8% aplaudiriam.