Em pesquisa do Pew Research Center, realizada em meados de junho, o povo americano contrariou o presidente Obama.
70% dos respondentes declaram-se contrários ao envio de armamentos para os rebeldes sírios. Apenas 20% foram a favor.
68% consideram que os EUA está excessivamente envolvido na revolução, enquanto que para uma maioria de 53% x 36% a Casa Branca deve apoiar rebeldes que se oponham a governos autoritários.
Não se trata de uma contradição pois não está definido se a maioria das forças anti-Assad é favorável a uma ditadura religiosa ou a uma democracia. O grande número de grupos islâmicos radicais tem muita chance de se impor, caso a revolução ganhe.
Respondendo a outra questão da pesquisa Pew, 49% acham que os EUA tem obrigação moral de fazer o possível para parar a violência na Síria.
Já 46%, quase a metade, opta pela tese isolacionista: a América já teria suficientes problemas para se preocupar com os problemas dos outros.
O que se pode concluir desses resultados é que o governo Obama está arriscando a prejudicar sua imagem popular se, efetivamente, optar pela força em vez de se concentrar na diplomacia, na guerra da Síria.
O povo dos EUA, mais uma vez, demonstrou que não quer saber de mais aventuras guerreiras.