Desigualdade social na China.

O Birô Nacional de Estatísticas da China acaba de divulgar o Gini do país.

Esse índice mede as desigualdades sociais, através de números entre 0 e 1. Quanto maior o número, mais desigual o país.

O índice Gini chinês, em 2012, é 0,474, nada bom para quem ainda , ao menos teoricamente, tem em mira a realização da utopia socialista.

Pior ainda se comparado com o Gini dos EUA em 2011 que, segundo a Bloomberg, era de 0,463.

O lado bom é que o Gini chinês, que já foi até razoável em 2.000, quando era de 0,412, vem caindo sempre, a partir de 2008.

Nesse ano, o pico da desigualdade chinesa, exibia um melancólico 0,491.

Infelizmente, o Gini do Brasil fica muito longe de qualquer um desses índices.

O Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, em janeiro de 2012, cravou 0,55, o que colocava nosso país na rabeira de todos os países da América Latina e dos BRICS e entre os 12 piores do mundo.

Comendo poeira da Argentina e da Venezuela, a qual, por sinal, tem o melhor Gini do Continente.

A boa notícia é que o Brasil, entre os emergentes, é quem vem melhorando mais seu Gini. Processo que começou em 1993.

Nos últimos anos, essa redução das desigualdades sociais tem sido particularmente acentuada.

Na década de 2.000, a renda dos 20% mais pobres apresentou um crescimento médio anual de 6,6%, 3 vezes mais rápido do que o 1,8% dos  20% mais ricos.

A China também está empenhada em apresentar figura cada vez melhor no ranking mundial do Gini.

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