Depois do atentado de Paris parecia iminente um acordo de paz na Síria para permitir a formação da Grande Coalizão contra o selvagem Estado Islâmico Até a França e o Reino Unido aceitavam discutir a formação de um governo de transição de 18 meses com participação de Assad, desde que ele partisse ao se marcar eleições democráticas.
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Paris pode unir rivais contra inimigo mortal.
Rebeldes sírios, com apoio dos EUA, Turquia e países do Golfo, lutam contra o governo de Assad, por sua vez reforçado pelo Hisbolá e a aviação russa.
Putin ganha pontos no Oriente Médio.
Como Obama repetiu não poucas vezes, o ISIS é uma ameaça à paz mundial e os EUA tem todo empenho em acabar com eles.
Síria: como foi perdida a paz.
Apontar de quem é a culpa pela catástrofe da Síria é uma questão discutível.
Eles não aprendem.
Quando os EUA começaram a bombardear o ISIS na Síria, o historiador e ex-coronel Andrew Bucevich afirmou no Washington Post (3-10-2014): “A Síria está se tornando a 14ª nação do mundo islâmico que forças americanas invadiram ou ocuparam ou bombardearam, onde soldados americanos mataram ou foram mortos. E isso apenas desde 1980.”
Guerra ao ISIS: quem está ganhando?
Para o Pentágono, o ISIS vem perdendo terreno desde setembro, início dos bombardeios americanos. 10 mil milicianos dos bárbaros radicais teriam sido mortos. E o território controlado por eles reduziu-se em 25%.
Quem matou Charlie.
Faço meus os mais duros e violentos adjetivos aplicados aos autores dos atentados no Charlie Hebdo e no supermercado judeu.
Guerra ao ISIS: a história pode se repetir.
Mesmo depois de 314 ataques aéreos de americanos e aliados, o ISIS continua dando as cartas.
Uma guerra que começa perdida.
Na campanha presidencial de 2008, Barack Obama prometeu acabar com as intervenções militares americanas no exterior. Até ganhou o Nobel da Paz por isso.
Impactos na coalizão anti-ISIS.
O primeiro impacto que a coalizão sofre é de ordem ética.