Para o primeiro-ministro da Itália, o “ soi disant” centro-esquerdista Matteo Renzi, os assentamentos só devem ser combatidos com palavras (o que vem sendo feito há muitos anos sem nenhum resultado).
Segundo suas recentes declarações , a campanha de Boicote aos Assentamentos(BDS) seria simplesmente “ridícula”.
Nem todos pensam como ele em seu país.
200 acadêmicos de 50 universidades acabam de assinar um apelo para o boicote das instituições acadêmicas de Israel até que o governo de Telaviv obedeça às leis internacionais interrompendo a expansão dos assentamentos na Cisjordânia e devolvendo as terras ocupadas por eles a seus legítimos donos palestinos.
Os acadêmicos italianos se uniram a 1.500 colegas de universidades do Reino Unido, África do Sul, Brasil, Irlanda e Bélgica que, recentemente, se manifestaram no mesmo sentido.
A proposta é que os acadêmicos se comprometam a recusar convites de instituições israelenses e a não atuarem como juízes ou participarem de conferências financiadas, organizadas ou patrocinadas por instituições israelenses.
A colaboração individual com acadêmicos de Israel continua permitida.
Enquanto isso, campanha de adesão na Espanha aproxima-se do fim já contando comas assinaturas 1.200 pesquisadores, catedráticos e professores. universitários.
A pergunta que não quer calar é: por que o Boicote a União Sul Africana foi aprovado sem mais discussões em todo mundo ( aliás funcionou) e a Israel não, quando os dois regimes, em graus diferentes é verdade, eram racistas e praticavam o apartheid ?