Transição com Assad para encarara Estado Islâmico.

Em 2011, Barack Obama, como se fosse o  imperador do mundo, decretou que Assad não poderia mis presidir a Síria.

Depois de quatro anos, mesmo quando países europeus, preocupados com o afluxo de centenas de milhares de refugiados, a maioria sírios,  e principalmente com o crescimento e os atentados do Estado Islâmico, tornaram-se mais flexíveis,a posição de Obama não mudou.

Franceses, ingleses e alemães em conversações com russos começavam a aceitar a idéia de um governo de transição, com Assad, durante 18meses, findo os quais haveria eleições e o pais entraria nos eixos.

O que permitira uma reorganização das forças da coalizão anti-ISIS, que hoje atua de uma forma um tanto esquizofrênica.

Nada feito, a Casa Branca seguiu exigindo a cabeça de Assad como condição prévia de um acordo de paz..

Eis que, nesta sexta-feira, o secretário de Defesa, John Kerry, tido como um conciliador, anunciou uma reviravolta.

Os rebeldes sírios aceitariam uma união com as forças do governo para atacar o Estado Islâmico.

E até um governo de transição, com participação igual dos dois lados, sem exclusão de Assad.

No entanto, finda a guerra, Assad deveria retirar-se.

Kerry não apresentou esta idéia como sendo da Casa Branca.

Mas, ninguém duvida de que foi de lá que partiu.

Os rebeldes sírios jamais proporiam acordos com permanência de Assad, ainda que provisória, sem o nihil obstat de Washington..

Como também não existe a hipótese deles virem a contestar decisões dos EUA, pois sem o qual a vida útil de seu movimento seria curta.

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