Pelo seu passado, Allawi parecia uma escolha nada adequada para chefiar o governo que levaria o Iraque à democracia. Líder do partido de Saddam desde os tempos universitários, estudou Saúde Pública em Londres pago pelo governo. Ali, segundo familiares de sua ex-esposa (citados pelo Dr. Haifa-al-Azawi, iraquiano-americano), “gastava seu tempo negociando com assassinos que faziam o trabalho sujo do governo”.
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A paz cada vez mais longe
Em abril passado, retaliando o bárbaro assassinato de quatro seguranças ocidentais, o exército americano atacou Fallujah com tudo: aviões, helicópteros, mísseis, tanques e infantaria, encontrando resistência desesperada dos sunitas, que a controlam.
Bush mira em Fidel para acertar Kerry
Em fevereiro deste ano, pesquisa USA Today/Gallup descobriu que 72% dos americanos são favoráveis a uma retirada mais rápida do Afeganistão. Mais exatamente em um ano, segundo 52% dos pesquisados, em março, pela Rassmussen, sendo que 31% deles preferem que seja imediatamente.
Discriminados discriminando
Os árabes que vivem em Israel desde 1948 (data da criação do estado judeu) e seus descendentes são considerados cidadãos do país. Gozam de amplos direitos civis. Sendo Israel uma democracia, árabes e judeus deveriam ser iguais perante as leis. Mas, na realidade, não é o que acontece.
Soberania pouco absoluta
Depois de muito condenar a política de Bush no Iraque, Kerry acabou revelando algo sobre a sua. Caso eleito, trará as tropas de volta antes do fim do seu mandato (2008). Bush aproveitou a deixa. E o fez magistralmente, prometendo fazer o mesmo muito antes: em janeiro de 2006, após a posse do governo iraquiano a ser eleito pelo povo.
A democracia a ferro e fogo
“Uma das campanhas militares mais rápidas e humanas da história”.
A tempestade depois da bonança
A vitória na Segunda Guerra do Golfo fora rápida e fácil. O governo Bush via tudo cor de rosa. Rumsfeld falava em reduzir o exército americano de 135 mil para 30 mil homens até meados de setembro. Mas logo vieram atentados, emboscadas, guerrilhas, num crescendo contínuo que, em abril, chegou a seu clímax: 110 americanos mortos somente até o dia 20. Mais do que em toda a guerra. E, o que é mais sério, os insurgentes saíram das sombras para atacar as tropas da coalizão nas ruas de Bagdá, Bassra, Ammaret, Nassirya, Kut, Fallujah e Najaf, onde se concentram 77% da população do país. Várias destas cidades chegaram a ser tomadas. Os americanos tiveram de jogar todo o seu superior poderio bélico para expulsarem os rebeldes.
Vazaram planos da ONU e da OTAN para a Líbia
Parece que a ONU e a OTAN (coligação das forças armadas dos países da Europa Ocidental e de alguns ex-satélites soviéticos) não pretendem sair de cena depois de atuarem na derrubada do regime Gadafi.
O que será da Líbia?
Ao referir os possíveis governantes da nova Líbia, não se pode esquecer as potências ocidentais.
Yemen: Nobel da Paz condena os drones.
Tawakul Karman, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, condenou o uso de drones (aviões sem piloto) pelos EUA no Yemen, em entrevista à Reuters, em Doha.