No primeiro trimestre do ano, as exportações de petróleo do Irã caíram 12% em relação ao ano passado, relata documento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Segundo dizem os experts, a tendência é que a queda se amplie.
São os efeitos das sanções dos EUA, que proíbem comerciar com eles os países que comprarem petróleo dos iranianos.
Alguns dos principais clientes do Irã já começaram a ceder às pressões americanas.
A Coreia do Sul e o Japão reduziram suas compras.
A Índia, segundo maior consumidor, vinha resistindo, pois mantem excelentes relações comerciais com Teerã.
Hillary Clinon viajou para lá com o fim de pressionar o governo local a cortar suas importações iranianas.
Os indianos não quiseram brigar com nenhum dos lados e ficaram no meio termo: passaram a comprar 11% menos petróleo do Irã.
Não é certo que a Casa Branca aceite uma redução tão pequena: novas pressões se esperam.
A China, principal cliente do Irã, declarou que não vai mudar.
Os EUA devem fazer nova carga para conseguir, pelo menos, que o governo de Beijing diminua seu volume de compras.
As autoridades iranianas negam que seu mercado esteja diminuindo, mas tudo índica que, em junho de 2013, o Irã perca para o Iraque sua posição de 2º maior exportador mundial de petróleo.