A situação dos rebeldes sírios pró-Ocidente é cada vez mais difícil.
Diz Karim Bitar, pesquisador sênior do Fellow Institute for International and Strategic Relations: “Mais do que nunca a oposição está sendo colhida num movimento de pinças entre o regime (de Assad) e o Estado Islâmico.”
Em Alepo, a maior cidade do país, eles enfrentam ataques do exército do governo de Assad, que tenta envolver suas posições.
Enquanto isso, o Estado Islâmico (o ISIL) lança uma ofensiva por toda a província de Alepo, o centro das forças rebeldes, para cortar as rotas de suprimentos vindos da Arábia Saudita, Qatar e Turquia.
Se conseguir, a oposição síria ficará isolada, tendo a maior dificuldade para se reabastecer de munição e víveres.
Ou seja, com sua sobrevivência seriamente ameaçada.
Convém lembrar que o Estado islâmico é também inimigo do regime de Damasco, contra quem já travou diversos combates.
Aviões governistas bombardearam várias vezes as posições dos radicais.