Prisões em massa de parlamentares palestinos.

O governo de Israel aproveitou a guerra de Gaza para vibrar um golpe nas instituições do Estado palestino.

O Parlamento foi o alvo escolhido.

Nada menos do que 36 dos 84 parlamentares palestinos foram presos por soldados do exército.

24 deles estão sob “detenções administrativas”, ou seja, sem nenhuma acusação.

Não havendo acusação não pode haver defesa. E assim eles seguem encarcerados indefinidamente.

Entre os parlamentares que continuam em liberdade, Khalida Jarrar , representante de Ramala, foi despertada no dia 20 por soldados israelenses com ordens de deportação.

Ela teria de se mudar para a cidade de Jericó, por estar “incitando à rebelião contras a ocupação da Cisjordânia”, segundo as autoridades militares.

Ramala fica na área C da Cisjordânia, cuja segurança e administração são de responsabilidade da Autoridade Palestina.

Isso teoricamente.

Na prática, Israel deita e rola por lá à vontade.

Raji Durani, diretor do Centro Palestino de Direitos Humanos, protestou contra a medida que atingiu Khalida Jarrar: ”Trata-se de uma coisa de outros tempos, de outras épocas. Uma violação da lei internacional.”

De fato, o extinto ditador Mussolini costumava deportar adversários políticos para ilhas remotas.

Isso há mais de 60 anos atrás.

Quanto à violação de leis internacionais, para Israel é rotina, que o mundo condena e muda de assunto.

 

 

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