Presidente húngaro plagia e renuncia.

Investigação da Budapest Semelweiss University concluiu que Pal Schmitt, Presidente da Hungria, havia plagiado sua tese de doutorado, em 1992.

Pegou muito mal, é claro. Choveram críticas de todo o lado e Schmitt teve de renunciar.

Garantiu que jamais plagiara,  mas deixava o poder porque seu problema estava causando discussões em toda a nação.

Talvez a família e mais alguns amigos próximos tenham acreditado. Mas nem isso é certo.

O episódio piorou a imagem dele e a do seu partido, o Fidesz, de centro-direita,  cujo governo já vem tendo problemas sérios com a Comunidade Européia.

Eles ganharam as eleições de 2011 e, tendo maioria no Parlamento, aprovaram uma lei de mídias, considerada pela Comunidade Européia como inibidora da liberdade de imprensa. Feita para impedir que a oposição criticasse o governo pelos veículos de comunicação.

Depois de investigar a lei, uma comissão declarou que 4 clausulas da lei violavam as regras da Comunidade Européia.

Como a Hungria está negociando 25 bilhões de euros dos europeus e do FMI, teve de abaixar a cabeça e dar o dito por não dito. E sacrificar a lei em nome dos euros.

Como se vê, às vezes o FMI pressiona a favor dos interesses das populações.

 

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