Na caça a Bin Laden, a CIA precisou do DNA da família do líder terrorista.
Sabia que alguns dos seus membros viviam na aldeia de Abbottabad, no Paquistão.
Para resolver o problema, usou os serviços de um médico local.
Dizendo fazer parte de uma campanha contra a poliomielite, o prestimoso médico percorreu várias casas de Abbottabad vacinando uma a uma, para não despertar suspeitas.
Até chegar na casa dos Bin Ladens.
Aí foi fácil; colheu as amostras de DNA do pessoal e levou para a CIA.
Morto Bin Laden, o governo paquistanês descobriu os feitos do seu cidadão. Ele foi a julgamento e devidamente condenado e encarcerado.
Aí o Taliban entrou na jogada.
Aproveitou para divulgar mais esta perversidade do imperialismo americano. Não só para sujar a reputação de Tio Sam, mas também para sabotar a verdadeira campanha de vacinação como mais uma perigosa enganação do Ocidente.
E mais: proibiu que as vacinas fossem aplicadas, reforçando esta ordem com atentados contra o pessoal da campanha.
A (verdadeira) campanha de vacinação, em 25 anos de trabalho, havia extirpado quase completamente a poliomielite no Paquistão.
Agora, como resultado da ação combinada da CIA e do Talibã, a rejeição à vacina e geral.
E a doença volta com mais força, começando a se espalhar por toda a Ásia Sul Central.
Neste ano, já são 74 casos na região e 55 somente no Paquistão.