Palestina: crianças como escudos.

No novo relatório do Comitê dos Direitos das Crianças(CRC), da ONU, Israel saiu mal na foto.

Ele informa que, em várias ocasiões, soldados israelenses usaram crianças palestinas como escudos humanos para desencorajar lançamentos de pedras contra veículos do Exército e soldados.

Dá para argumentar que, afinal, podia se tratar de maçãs podres, acontece nas melhores famílias…

O mais grave é que os implicados nessa ação sequer foram punidos.

Por sua vez, outro militar que forçou um menino de 9 anos a abrir sacos suspeitos de conterem explosivos foi condenado, mas sua sentença foi de apenas de 3 meses de prisão. Mesmo assim foi suspensa. A única punição aplicada no soldado criminoso foi ser rebaixado de posto.

O relatório refere-se a um estudo realizado por 18 especialistas independentes, cobrindo um espaço de 10 anos.

Durante esse período, foi verificado que 7 mil menores, entre 9 e 17 anos, foram presos, interrogados e mantidos na cadeia pelo exército de Israel.

Pelo menos 14 casos de estupro dos prisioneiros aconteceram nos últimos 3 anos.

Atirar pedras nos soldados israelenses é a principal causa das prisões dos meninos palestinos. Julgados por juízes militares, muitos deles são condenados a penas de prisão que, às vezes, passam de 20 anos.

Talvez a explicação dessa incrível violência com que os menores palestinos são tratados pela maioria dos militares de Israel esteja na justificação de um oficial a um grupo de investigação, formado por advogados ingleses: “Cada criança palestina é um terrorista em potencial.”

 

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