Enquanto Hillary Clinton mandava dizer aos iranianos que a reunião de abril para discutir o problema nuclear será a última chance deles escaparem das bombas israelenses ou americanas (ela não especificou), o povo americano falava outra linguagem.
Em recente pesquisa da Universidade de Maryland, a maioria dos respondentes mostrou-se a favor de negociações diplomáticas. Mais exatamente, 69% contra 25% por um ataque de Israel.
Até mesmo 59% dos republicanos somaram-se aos adversários da guerra.
Apenas 1 em cada 7 (14%) disseram que a Casa Branca deveria estimular Israel a partir para a briga.
Muito mais americanos, 80% achavam ou que os EUA deveriam dizer para Israel deixar disso (34%). Ou ficar em cima do muro (46%), caso os israelenses atacassem.
Quase 3 em cada 4 respondentes afirmaram que os EUA deveriam atuar preferencialmente através do Conselho de Segurança da ONU. Não unilateralmente, como George Bush gostava.
Por sua vez, a CBS/New York Times também fizeram sua pesquisa.
Perguntaram: ‘Se Israel atacar, como os EUA devem agir”?
Aí, deu equilíbrio : 47% favoráveis ao apoio americano e 43% dizendo que o certo era os EUA ficarem foram dessa.
Foi também realizada uma pesquisa (Washington Post/ABC News) para avaliar a opinião americana quanto à Guerra do Afeganistão.
Mais uma vitória da paz: 60% acreditam que não vale a pena continuar essa guerra, enquanto que 17% querem que os americanos fiquem por lá até que os talibãs peçam água.
Essa pesquisa foi realizada antes do domingo, quando o sargento americano matou e queimou 16 inocentes afegãos. Se fosse agora a rejeição à continuação da guerra, certamente, seria ainda maior.,