O Wikkileaks mira em Kissinger.

Talvez somente a velhinha de Taubaté não acreditasse nas coisas cabeludas que se dizia sobre Henry Kissinger.

A novidade é que o Wikkileaks está fornecendo provas de tudo.

Ele começou a publicar cerca de 1.700.000 registros de inteligência e  diplomáticos, telegramas e memorandos de e para o ex- secretário de Estado.

Revelam ao mundo Informações secretas sobre o envolvimento de Kissinger em ações como o bombardeio ilegal do Cambodja, em 1969; a Operação Condor, na qual esquadrões da morte das ditaduras militares mataram e sequestraram milhares de pessoas na América Latina, inclusive no Brasil, nos anos 70; o golpe militar do Chile, contra o presidente Salvador Allende, que colocou no poder o general Pinochet, cujo regime vitimou milhares de opositores; a “autorização” para a Turquia invadir Chipre, em 1974.

Nestas e em outras operações semelhantes, esteve presente o dedo de Henry Kissinger, quer ordenando, quer colaborando destacadamente.

Enquanto isso, Washington se apresentava como ínclito defensor dos direitos humanos, condenando todos os países – com exceção dos amigos- que os desrespeitavam.

Kissinger era um dos principais atores nessa gloriosa encenação.

Como também, nas violações do direito internacional e violências contra as pessoas praticadas, secretamente, com apoio americano.

O Wikkileaks demorou mas chegou em Kissinger.

Breve, os detalhes dos seus feitos serão conhecidos.

Será uma boa chance para o Tribunal Criminal Internacional mostrar que não existe só para processar ditadores africanos e racistas sérvios.

 

 

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