Não, não houve nada de origem sexual.
Bill Clinton não foi flagrado num relacionamento equívoco com alguma jovenzinha.
Tratou-se apenas de um choque de idéias.
Enquanto Hillary tem se derramado em elogios a Netanyahu, aplausos à suas políticas, inclusive ao ataque a Gaza, Bill tomou uma posição, digamos, crítica.
Na semana passada, o casal Clinton visitou o estado de Iowa para promover os candidatos democratas ao Congresso.
Numa reunião, um dos participantes declarou que o primeiro-ministro israelense não era o homem certo para fazer a paz com os palestinos.
E, garantiu: “Se nós não o forçarmos a fazer a paz, nós não teremos a paz.”
Bill ouviu e comentou: ”Concordo.”
Bem, Hillary não estava presente, do contrário teríamos uma situação bastante embaraçosa.
Quando encontrou Bill a sós, ela possivelmente armou um barraco. Afinal, as críticas do marido ao chefe do governo de Telaviv não devem ter pegado nada bem junto à AIPAC e outros lobbies pró-Israel nos EUA.
Eles controlam poderosos financiadores de políticos, meios de comunicação e donos de votos.
Não vamos esquecer que Hillary tem muita chance de ser a candidata democrata à sucessão de Obama, no pleito de 2016.
A surpreendente conquista de Bill Clinton para a causa palestina foi gravada.
Em seguida deu no jornal israelense Haaretz, de 16 de setembro.