O mundo é contra mas o embargo de Cuba continua.

188 países, praticamente o mundo inteiro, pedem o fim do embargo de Cuba.

Na sessão da ONU que discutiu a questão, somente os EUA e Israel votaram a favor de sua permanência.

Desta vez ficaram contra até mesmo as ilhas Palau, Marshall e Micronésia, que no ano passado apoiaram a posição americana.

Rodrigues Parrilla, ministro cubano do Exterior, afirmou que os custos humanos dos 53 anos de embargo são incalculáveis.

Os custos financeiros ele calcula em 1,1 trilhão de dólares.

Lamentou que Obama, no início do seu governo, apesar de ter prometido melhorar as relações dos EUA com Cuba, não fez nada disso.

Pelo contrário, segundo Parrilla, as sanções americanas ficaram mais rígidas.

Ele terminou seu discurso, lembrando que o bloqueio era injusto pois: “Nossa pequena ilha não representa perigo para a segurança nacional do superpoder.”

Várias outras nações criticaram os EUA, inclusive a China. Para seu embaixador na ONU, os EUA devem mudar sua política, pois “o apelo da comunidade internacional está ficando mais e mais alto.”

Godard, o embaixador americano, defendeu a posição do seu país, afirmando que Cuba está usando o bloqueio como bode expiatório de sua crise econômica.

E que o bloqueio existe para forçar o governo de Havana a respeitar os direitos humanos.

“A comunidade internacional não pode ignorar a facilidade e frequência com que o regime cubano silencia os críticos, dissolve reuniões pacíficas e impede o jornalismo independente”, declarou.

Sem entrar no mérito das alegações das partes, acho que o embargo só não é retirado porque Obama e o Partido Democrata temem perder votos e apoios financeiros da comunidade de exilados cubanos.

Além de pegar mal junto aos radicais de direita do partido

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