O New York Times (2 de outubro) revelou que o Joint Special Operations Command (JSOC) – a mesma força que matou Bin Laden – poderia estar se preparando para efetuar uma incursão na Líbia.
O objetivo seria capturar ou matar suspeitos do atentado que vitimou o embaixador americano em Bengazi.
Em 4 de outubro, autoridades informaram que, na verdade, já há grupos do JSOC guarnecendo embaixadas e consulados americanos da região.
De qualquer maneira, quando eles entrarem em ação, espera-se provavelmente uma reação de dimensões imprevisíveis da parte de milícias que combateram Gadafi.
Muitas delas continuam organizadas e armadas.
Elas não aceitam a ordem de se desmobilizarem e olham torto para as ações do governo.
“O estado deliberadamente ignora o fato de que há uma renascença islâmica”, disse Salem Dirbi, um combatente veterano, à Reuters.
Ele acusou a revolução de ter sido seqüestrada pelo Ocidente e por antigos adeptos de Gadafi arrependidos.
A base de Salem é a cidade de Derna, dominada por centenas de milicianos, a maioria participantes das lutas da insurgência do Iraque contra as tropas americanas.
Como eles, outros grupos espalhados por todo o território não aceitam intervenções estrangeiras na Líbia.
E certamente não irão aplaudir qualquer ação armada americana contra aqueles que participaram do atentado da embaixada.
Será que vão ficar no protesto?