A Primavera Árabe chegou na Jordânia em janeiro de 2011.
Depois de várias manifestações de rua, o rei Abdula, em junho desse ano, acalmou os ânimos, prometendo reformas, inclusive eleições do governo pelo povo num futuro próximo.
Futuro que ainda não chegou.
A única reforma realizada foi o aumento do número de lugares no Parlamento reservado a partidos políticos de 17para 27, num corpo de 120 representantes.
O Primeiro Ministro continuou sendo escolhido pelo rei, assim como todo o ministério, alem dos senadores.
Em 5 de outubro, a Irmandade Muçulmana promoveu um novo protesto, com a presença de 15 mil pessoas, numa das maiores manifestações da Primavera Árabe na Jordânia.
Carregando cartazes com frases que diziam “Os corruptos são inimigos de Deus” e “Por quanto tempo o regime protegerá autoridades corruptas?”, a multidão exigiu leis eleitorais democráticas, reformas constitucionais, parlamentarismo, independência do judiciário e fim da interferência dos serviços de segurança na vida política.
A demonstração pedia também a prometida eleição do primeiro ministro pelo povo e o fim da discriminação política contra os jordanianos de origem palestina, que constituem parte importante da população do reino.
Por enquanto, o rei Abdula limitou-se anunciar novas eleições neste ano, sem data marcada.
E a pedir paciência.
E tempo, afinal ele está no poder a apenas 13 anos…
Olá, estou fazendo um trabalho sobre a Primavera Árabe e gostei das informações apresentadas aqui, você poderia mostrar as referências em que se baseou para elaborar esse texto?
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