Guerra de milícias em Tripoli.

Domingo, duas milícias entraram em batalha no centro de Tripoli, capital da Líbia, levando o pânico à população.

O choque foi entre uma milícia pró-governo e outra acusada de rebeldia.

A milícia governista aceitou integrar as forças armadas do governo, assumindo o controle da capital.

Segundo seus chefes: “O problema é que os revolucionários ainda pensam que são revolucionários e não funcionários que devem cumprir ordens.’

Durante os combates entre a milícia “oficial” e a milícia “ilegítima”, diversos prédios da região foram saqueados e um hospital seriamente danificado.

Na segunda-feira, situação semelhante aconteceu na cidade de Qhom, a 75 milhas de Tripoli.

Milícias rivais, que rejeitaram aderir às forças do governo, alegando que ex-Gadafistas estariam no comando, lutaram entre si, registrando-se 5 feridos.

O novo governo líbio, recentemente aprovado pelo parlamento, optou por integrar as milícias mais bem comportadas nos órgãos de segurança oficiais.

Parece ser um processo difícil, pois o único fator que unia as milícias era a guerra contra Gadafi.

Com o fim do ditador, a união desapareceu.

Cada uma das milícias é muito mais ligada à sua cidade de origem, tribo ou religião do que aos interesses do país. O nacionalismo líbio ainda está para se desenvolver.

 

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