Rumores de que o assassino de 7 pessoas era informante da espionagem francesa foram alimentados pela tentativa do governo francês de explicar porque a polícia custou tanto para deter o criminoso.
Bernard Squarcini, chefe da espionagem, concedeu entrevista para negar a acusação de que o criminoso seria “informante da polícia”, o que teria dificultado a ação das forças de segurança.
Sucede que esses rumores foram causados pelo próprio Squarcini, na semana passada, quando revelou que, durante o cerco, Merah, o criminoso, pediu para falar com o agente de espionagem local, com quem ele tinha conversado depois de uma viagem anterior ao Paquistão. Os dois, conforme se dizia, estavam em bons termos.
Squarcini insistiu que a conversa fora um interrogatório pois seu serviço queria saber porque Merah tinha ido ao Paquistão.
Outro ato que aumentou as dúvidas foi a viagem de Merah a Israel, a qual segundo informações não confirmadas, fora paga pela agência de espionagem francesa.
Todos esses fatos e boatos fazem com que se suspeite que nesse caso haja mais coisas entre o céu e a terra do que foi divulgado oficialmente.