Mulheres afegãs continuam discriminadas.

A situação não é tão ruim quanto no tempo do governo talibã.

No entanto, relatório do Human Rights Watch afirma que as mulheres continuam recebendo proteção extremamente limitada no sistema jurídico afegão.

Cerca de metade das mulheres encarceradas foram condenadas por “crimes morais”, ou seja: fuga do lar ou adultério.

Mulheres que fugiram de maridos violentos são consideradas criminosas enquanto que os autores das violências permanecem em liberdade.

Nos casos de adultério, as esposas são sempre responsabilizadas perante a lei.

O Afeganistão é o único país do mundo obediente à regra da Sharia que proíbe uma mulher de sair de casa, mesmo para bater papo com a vizinha, sem permissão do marido.

O Human Rights Watch admite que nesses 11 anos que vem durando a tutela internacional sobre o Afeganistão, a situação melhorou na educação e nos cuidados à saúde das mulheres.

“Isso é muito bom”, diz Kenneth Roth, diretor executivo do Human Rights Watch “mas os progressos conseguidos são precários.”

 

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