Exame pericial concluiu no dia 20 de novembro que foi o disparo de um guarda de fronteira israelense que matou menor palestino em maio deste ano.
Nuwara participava de um protesto durante o Nakba (dia da ocupação da Palestina por Israel), dissolvida pelos israelenses à bala, em Betunia, na Cisjordânia.
Foi um dos dois adolescentes palestinos mortos deste modo naquele trágico dia.
O autor do disparo foi preso, mas deverá ser indiciado por crime apenas culposo, em vez de crime doloso, como era esperado.
No mês passado, dois outros meninos palestinos, Orwah Hamad, de 12 anos de idade, e Bahas Badr, de 13 anos, foram assassinados por militares de Israel, num dia marcado por choques com o exército.
Os fatos aconteceram, respectivamente, nas cidades de Beit Laqia e Siwad, ambas na Cisjordânia, em outubro passado.
No caso de Bahas, o exército israelense declarou que seus soldados agiram para se defender de “um homem palestino arremessando um coquetel Molotov (bomba manual).”
Alegação furada: a família apresentou uma gravação mostrando que o garoto não tinha arremessado nada, não oferecendo perigo algum aos soldados. O que foi corroborado por um lojista das proximidades, conforme declarações ao jornal israelense Haaretz.
O exército de Israel prometeu proceder a um inquérito sobre as circunstâncias das mortes dos dois meninos.
Por enquanto, não se sabe nada a respeito.