Confirmado: os rebeldes também tem armas químicas.

O grande argumento americano para provar as culpas de Assad é que  os rebeldes não tinham armas químicas. Como o governo sírio tinha, por uma “questão de bom senso”, só ele poderia ser responsável pelo “ataque hediondo.”

Esse argumento acaba de ser desmontado.

E pela própria inteligência americana.

Revela o site de notícias WND (conservador independente), em 10 de setembro: de acordo com um documento confidencial do National Ground Intelligence, gás sarin foi encontrado na posse de rebeldes sírios.

Em maio deste ano, forças de segurança turcas prenderam membros do movimento Nussra (integrante do exército anti-Assad) com 2 quilos desse gás.

Segundo fontes da região, o gás sarin fora fornecido pela al-Qaeda do Iraque, associada ao Nussra.

As bombas de sarin teriam sido produzidas sob a direção do ex general-brigadeiro do exército do Iraque, hoje ligado à al-Qaeda, Adnam al-Dulaimi.

Em março, aconteceu um ataque com bombas químicas em Khan al-Assal, na área rural de Alepo.

Foram mortas 26 pessoas, inclusive soldados do exército de Assad.

O governo e os rebeldes se acusaram mutuamente e Damasco pediu que a ONU investigasse.

Concluído esse trabalho, a suíça Carla Ponti, membro da comissão investigadora, informou que Assad era inocente, os culpados teriam sido provavelmente os rebeldes, embora faltassem evidências mais fortes.

O sarin apreendido em maio e o ataque químico de março, presumivelmente de autoria rebelde, parecem se relacionar.

Claro, é possível que o exército Assad tenha sido mesmo  culpado pelo ataque químico em Ghouta.

Mas nada garante a inocência de seus inimigos.

 

 

 

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