Chantagem à vista no Oriente Médio.

Em 1998, o judeu americano Jonathan Pollard foi condenado à prisão perpétua nos EUA por conspirar contra a defesa do país.

Ele entregou clandestinamente a Israel documentos militares secretos.

Desde então, os israelenses tem feito seguidos apelos de perdão aos presidentes dos EUA.

Netanyahu visitou Pollard na prisão duas vezes. E conferiu a ele cidadania israelense.

Quando , na administração Clinton, se discutia um acordo com os palestinos,  o premier israelense teria convencido o presidente americano a topar a libertação do espião.

No entanto, Clinton voltou atrás diante da ameaça de renúncia de George Tenet, o diretor da CIA.

No governo Obama, campanhas e abaixo – assinados pelo perdão de Pollard, considerado herói em Israel, não tiveram êxito.

Em 24 de dezembro, citando o Canal 2 de Israel (de 22/12), o website The Hill, noticiou que Netanyahu se prepara para um novo lance.

Ele deveria apresentar o pedido de perdão como parte das negociações com os palestinos. Segundo as fontes do Canal 2, seria mesmo colocado como uma das condições de Israel para aprovar uma proposta de paz americana.

O chefão do Likud aproveitaria o momento crítico das negociações, nas quais os EUA estariam altamente interessados.

Por enquanto, Obama está firme.

No dia seguinte à notícia do Canal 2, a Casa Branca comunicou oficialmente que sua posição no caso Pollard na tinha mudado: ele continua preso, apesar dos esforços de ética um tanto discutível de Bibi Netanyahu.

 

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