Há meses atrás o Presidente Barack Obama anunciou o fim da guerra do Iraque e a retirada total das forças americanas até o fim de 2011.Foi o que aconteceu, para o bem do povo e felicidade geral da nação.
Eis que o próprio Obama lança dúvidas sofre o fato.
Ele acaba de solicitar no orçamento, que vigora a partir de outubro, uma verba de quase 3 bilhões de dólares para a Guerra o Iraque.
A explicação é bastante enigmática: a verba destina-se a “finalizar a transição”.
Com isso o alardeado fim da Guerra do Iraque passa a ser questionável.
Os adversários de Obama clamam que a guerra não acabou coisa nenhuma, que seu fim não passava de uma jogada eleitoral para catapulta-lo nas pesquisas.
Mas, quem está realmente preocupado é o pessoal da oposição sunita.
Os boatos de que a administração Obama prepara-se para negociar com o primeiro Ministro Maliki um novo acordo, que colocaria tropas americanas de novo no Iraque, são persistentes.
O que levou Nahida-al Dayni, deputada do bloco sunita do partido Iraqiya, a declarar: ”O principal problema que existe entre os iraquianos e a embaixada americana é que nós não vimos nem sabemos nada a respeito de um acordo entre os governos do Iraque e dos EUA.”
E ela disse mais: ”Os EUA tinham algo em mente quando fizeram sua embaixada tão grande. Talvez eles queiram governar o Oriente Médio instalados no Iraque e sua embaixada será a base deles aqui.”
Acordos secretos não são próprios das democracias que os EUA e o Iraque pretendem ser.
Se eles existirem e implicarem na volta de tropas americanas, a reação do povo iraquiano deve ser muito negativa, considerando as manifestações de alegria em todo o país quando o exército de Tio Sam retirou-se do Iraque.