Os palestinos deram mais um passo para colocar os líderes israelenses nos bancos dos réus do Tribunal Criminal Internacional (ICC).
Na reunião dos 122 membros do ICC, eles pediram e conseguiram que a Palestina fosse aceita como membro observador.
É o mesmo status dos demais países – como EUA e Rússia- que não assinaram o Estatuto de Roma, não sendo, portanto, membros-plenos.
A Palestina ganhará essa posição assim que assinar sua adesão.
Isso significa que poderá solicitar uma investigação do procurador-chefe do ICC sobre as atrocidades cometidas pelo exército de Israel na guerra de Gaza e as violações das leis internacionais através dos assentamentos, das demolições de casas de famílias de terroristas, leis racistas e outras diabruras do governo Netanyahu.
Provavelmente uma investigação assim concluirá pela culpa dos réus, com conseqüências internacionais imponderáveis.
Desde, é claro, que seja uma investigação honesta e competente.
Os EUA podem melar o jogo para evitar a derrota do governo de Telaviv.
Para não serem obrigados a uma ação desse tipo, que mancharia ainda mais sua imagem, vão fazer de tudo.
É possível esperar pressões para que, tanto Netanyahu quanto Mahomud Abbas, moderem suas exigências em futuras negociações de paz entre Israel e palestinos.
Nenhum deles pretende ceder muito.
Obama acabará tendo de pender mais para um dos lados.
Adivinha para qual?