O jornal Haaretz informa em sua edição de 27 de março: parece cada vez mais provável um ataque militar de Israel ao Irã.
A fonte é um oficial superior israelense.
Ele conta que o premier Netanyahu e o Ministro da Defesa, Ehud Barak, trabalham para convencer o ministério a aprovar o bombardeio das instalações nucleares do governo de Teerã.
Eles garantem que a operação seria bem sucedida e o Irã derrotado facilmente, talvez com a participação americana.
Contam com a inestimável ajuda do Congresso dos EUA e da AIPAC (lobby pró- Israel)) para pressionar Obama.
E o custo, Barak já disse no ano passado, não passaria de apenas 500 israelenses mortos…
O próprio Presidente Shimon Peres, visto como um “pombo”, admitiu que Israel e o que ele chama de “mundo” (leia-se EUA) podem em breve lançar uma operação militar contra o Irã.
Por sua vez, a CNN ouviu de um oficial americano que seu governo está muito preocupado com essas perspectivas sombrias.
Como já foi declarado, teme-se que, em retaliação ao bombardeio, o Irã ataque, não só alvos israelenses, mas também tropas americanas estacionadas no Iraque e nos países do Golfo.
Os EUA, segundo o oficial, não pretendem de nenhum modo entrar nesta guerra.
Para ele, o governo de Telaviv pode ir perdendo as esperanças.
Obama sabe que, se o atendesse, ficaria muito mal com a opinião pública do seu país.
O povo americano está cansado de guerras, como se manifestou nas últimas pesquisas.