O Hamas sempre se declarou um movimento independente, cujo único objetivo é libertar a Palestina do sionismo.
No entanto, ele vinha sendo apoiado pelos governos da Síria e do Irã.
Tinha inclusive um escritório em Damasco, capital da Síria.
Foi uma surpresa quando o Hamas fechou esse escritório e retirou-se do território sírio, anunciando seu apoio aos rebeldes.
Agora, o Hamas surpreende novamente.
Ahmed Yussef, conselheiro do Ministério das Relações Exteriores do movimento, declarou oficialmente que no caso de uma guerra entre Irã e Israel, o Hamas não participaria. ”O Hamas não integra nenhuma aliança politica ou militar, explicou Ahmed”.
Afirmou também que o Irã, grande aliado da Síria, continua dando suporte financeiro ao Hamas. ”O Irã entendeu que o Hamas não poderia abandonar o povo da Síria”, disse Ahmed. “O regime sírio cruzou a linha vermelha e o Hamas não poderia silenciar diante disso.”
Concluiu suas declarações, dizendo: ”O Irã não nos pediu nada. Nós determinamos a nossa política e as nossas ações com base no interesse dos palestinos.”
Foi uma prova de pragmatismo e moderação do Hamas, associando-se cada vez mais ao estilo político da Irmandade Muçulmana.