ISIS pronto para atacar os EUA

Logo após o atentado do ISIS no aeroporto de Istambul, John Brennan, chefe da CIA fez um alerta.

O ISIS já estaria planejando ataques contra o território dos EUA e interesses americanos no exterior para breve. E que ele ficaria surpreso se não acontecessem.

Estas declarações assustadoras contradizem o que diz carta enviada a Obama por 51 diplomatas e outros funcionários do departamento de Estado na qual pedem ” uma posição mais assertiva dos EUA na guerra da Síria (contra o governo Assad), com o uso inteligente e equilibrado das armas aéreas. ”

Eles explicam, afirmando que a guerra contra o ISIS fracassou ou vai muito mal e os EUA precisam de “uma postura mais muscular” na Síria, mirando diretamente o governo Assad.

Convém, portanto, virar mais armas de Tio Sam contra Assad, aumentando substancialmente o envio de armamentos aos rebeldes, que seriam ainda apoiados por bombardeios em massa da aviação americana.

Perigos de choques com aviões russos na região são ignorados, bem como a possibilidades da guerra se estender até limites imponderáveis.

Depois de Reagan e com os dois Bush e Bill Clinton, o departamento de Estado foi invadido por muitos neoconservadores adeptos da guerra contra os que contestem a liderança mundial americana.

Como são o regime Assad, na Síria- a Rússia e o Irã. Todos eles unidos para combater o exército rebelde pró-EUA, Arábia Saudita, União dos Emirados e Turquia.

As ideias da carta dos 51 tem um claro viés anti- Síria.

Suas premissas são desmentidas pelos fatos.

O ISIS não está vencendo – pelo contrário, vem perdendo muito terreno.

No centro, as tropas iraquianas, aliadas a milícias xiitas e ao Irã, com os bombardeios maciços da aviação americana, juntamente com os curdos no norte, já recuperaram 50% do país tomado pelo ISIS.

E na Síria, os curdos, com apoio aéreo americano e russo, e o exército do governo, também apoiado pelos aviões russos, mais o exército rebelde (com menor peso) expulsaram o ISIS de 20% de seu território.

Só não obtiveram resultado melhor porque, ao mesmo tempo, desenvolve-se uma outra guerra entre governo e rebeldes sírios. Além das forças curdas serem submetidas a ataques aéreos por parte dos seus inimigos turcos.

Talvez temendo causar pânico na população americana, Thomas Brennan suavizou suas tremendas advertências acrescenta que, apesar de planejarem, os bárbaros do ISIS dificilmente fariam um atentado similar ao da Turquia em terras yankees por terem um oceano e um continente a separá-lo dos EUAS. Distância extremamente difícil de ser transporta por um grupo de terroristas.

Lembrando ainda que os EUA estariam bem preparados por seus órgãos de contra- terrorismo para evitar ataques dessa gente.

Menos Brennam.

Não se pode descartar a existência de afiliados ou entusiastas do ISIS nos EUA. Que já estão lá. Não na Ásia, nem na Europa, ou mesmo na África.

E os recentes ataques dos “lobos solitários” provaram que a eficiência do contraterrorismo americano é por demais relativa.

 

 

 

 

 

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