Corrida nuclear entre EUA e Rússia.

Em 2010, EUA e Rússia viviam  uma curta lua de mel.

Tomados por desejos de paz e amizade, Medvedev , então presidente russo, e Barack Obama assinaram o novo tratado START, que visava o desarmamento nuclear progressivo.

Entre outras saudáveis disposições, proibia que ambos os países tivessem mais de 1.550 ogivas prontas para a ação.

Mas logo as relações entre os dois países se azedaram, ficaram pra lá de indigestas com a crise da Ucrânia. Obama e Putin, o atual  chefe do governo de Moscou, passaram a rosnar e flexionar os músculos um para o outro.

O reflexo da situação foi o aumento do poder militar dos países rivais, que acabou atingindo também seus arsenais nucleares.

Com isso, o tratado START virou letra morta.

O limite de 1550 ogivas nucleares foi solenemente violado.

Em outubro, a Casa Branca exibia 1642, enquanto que Moscou, talvez para fazer pique, tinha uma a mais, ou seja, 1643.

E Putin completou os desaforos, anunciando que seus mísseis  super-sônicos  eram capazes de mudar sua trajetória no ar, não podendo serem interceptados por nenhum dos sistemas anti-míssil existentes no mundo.

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