O governo da Ucrânia apela para as milícias.

O governo interino resolveu formar um corpo de voluntários para se juntar ao exército no combate aos separatistas.

Parece que os militares não estão muito satisfeitos em participar dessas ações. Daí a necessidade de se apelar para milicianos civis.

Eles deverão ficar sob controle nominal do Ministério da Defesa, mas provavelmente agirão de forma independente.

Afinal, segundo informações de autoridades militares, serão convocados os grupos que atuaram de forma mais agressiva nos conflitos da praça Maidan.

Ou seja, os milicianos do Setor da Dieita, movimento neo-nazista, anti-semita e xenófobo.

O Setor da Direita está organizado em brigadas de 100 milicianos bem treinados, os combatentes mais violentos nos assaltos aos prédios públicos e conflitos com a polícia do governo anterior.

Quem financiará essa nova força será uma desconhecida ”fundação local de caridade, a ‘Patriota’”.

Os milicianos a serem recrutados receberão salários de 1.300 dólares, bem mais do que os 200 dólares pagos aos soldados do exército regular.

Membros do Setor da Direita estiveram entre os mais agressivos responsáveis pelo atentado de Odessa, o incêndio intencional de um edifício que causou a morte de 40 separatistas.

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