Assentamentos crescem, palestinos encolhem.

De acordo com as últimas estatísticas, a população dos assentamentos israelenses aumentou 18% somente durante o governo Netanyahu.

São  agora 342.000 habitantes, o triplo do existente em 1993.

Este  crescimento se explica em grande parte pelos altos incentivos aplicados por Bibi: 1,1 bilhão de dólares no ano passado, segundo o jornal israelense Haaretz.

Enquanto isso, o número dos habitantes originais da região vem decrescendo ano após ano.

Nos últimos 6 meses, informa a ONU, 3.437 palestinos foram desalojados de suas casas na Margem Oeste, demolidas pelo exército israelense.

No vale do Rio Jordão, a região mais fértil da Margem Oeste por contar com abundância de água (preciosa naquele país), apenas 6% das terras são atualmente acessíveis aos palestinos para cultivo.

Os fazendeiros e sitiantes palestinos enfrentam grandes dificuldades,  pois dependem de água de caminhões tanques, tendo de pagar um preço mais de 5 vezes maior do que o pago pelos assentamentos ilegais.

Trabalhadores palestinos em assentamentos judaicos no vale do Jordão recebem apenas entre 2 a 4,80 dólares por hora.

E não tem, por lei, os mesmos direitos dos trabalhadores israelenses,  inclusive férias, horas-extras pagas, transporte grátis, seguro de saúde, pagamento em caso de doença e fundo de previdência.

Como se sabe, os assentamentos israelenses são considerados ilegais tanto pela ONU quanto pelas leis internacionais.

No entanto, continuam crescendo, seus habitantes prosperando, às custas da expulsão e do empobrecimento dos primitivos donos das terras da Margem Oeste.

 

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