Os IEDs são bombas improvisadas “homemade”, que explodem por contato ou controle remoto.
Por sua simplicidade e baixo custo são muito usadas até mesmo como minas pelos talibãs, na Guerra do Afeganistão.
“A proliferação global dos IEDs e a tecnologia associada continuam a ameaçar os interesses dos EUA no país e no exterior.”
São palavras do Tenente-General Michael Barbero, chefe da “Organização de Defesa contra os Artefatos Explosivos Improvisados “, durante uma audiência pública no Congresso.
É uma advertência surpreendente uma vez que, fora do Iraque e do Afeganistão, os IEDs jamais foram usados. E mesmo nesses países nem um único civil americano foi vítima dessas bombas domésticas.
Mas Barbero insistiu: “A ameaça é real.”
Não exatamente, considerando que, conforme o National Counterterrorism Center, em 2011, entre os 10 mil atos de terrorismo de todos os tipos que aconteceram no ano, nenhum foi nos EUA.
Anunciar ameaças terroristas inexistentes é uma forma de manter o povo americano assustado, disposto a aceitar o sacrifício de suas liberdades em benefício da segurança.
Foi criando esse clima que se conseguiu aprovar, sem protestos populares, leis que violam a Constituição, como as que permitem ao presidente mandar prender, sem julgamento e por tempo indefinido, quem considerar uma ameaça à segurança nacional.