Olmert, Primeiro-Ministro de Israel antes de Netanyahu, teria apresentado um plano de paz aos palestinos, bastante justo.
Mas foi combatido.
Em entrevista à CNN, ele declarou: “Eu tive de lutar contra poderes superiores, inclusive milhões e milhões de dólares que foram transferidos daquele país (EUA) por pessoas que eram de extrema direita que queriam me tirar do posto de primeiro ministro de Israel.”
Na ocasião, renunciou devido a acusações de corrupção, que ele nega, endossadas por grande parte do Parlamento.
O plano de paz de Olmert era uma solução de 2 estados, baseada nas fronteiras de 1967. Jerusalém seria dividida entre árabes e judeus.
Ele declarou que apresentou seu plano a Abbas que não o rejeitou, dizendo que iria analisá-lo com seus companheiros.
Mas a campanha da Oposição, alimentada pelos “mlhões e milhões”dos direitistas americanos, afastou Olmert do poder e tornou sem efeito sua proposta de uma Palestina independente.
Inquirido se Netanyahu a aceitaria, Olmert respondeu: “espero que sim.”
Na verdade, sem chance: Netanyahu já condenou as fronteiras de 1967 como inseguras para Israel e afirmou que jamais aceitaria dividir Jerusalém com os palestinos.
No fim da entrevista, Olmert afirmou conhecer os nomes dos indivíduos que mandaram dinheiro dos EUA para sabotar ele e seu plano de paz.
Quem são eles?
Respondeu: “fica para outra vez”