O Exército de Israel só admite que seus soldados pratiquem violências, inclusive letais, contra civis, caso estejam sob ameaça de ataque.
Esta regra acaba de ser desmentida.
Um juiz israelense absolveu o soldado que matou a jovem americana Rachel Corrie, atropelando-a com uma máquina escavadora.
Ela tinha ficado na frente da máquina para impedir a demolição de uma casa de palestinos.
Não oferecia perigo algum ao soldado.
Mas o juiz achou que ela não deveria estar lá, numa zona de combate, e que o Estado de Israel não poderia ser responsabilizado por sua morte.
O ex Presidente dos EUA, Jimmy Carter não concordou com essa decisão: “O assassinato de uma ativista pró-paz americana. A decisão da Corte confirma o clima de impunidade, que facilita as violações israelenses de direitos humanos contra os pal nos territórios ocupados.”
Richard Falk, Relator Especial de Direitos Humanos da ONU, considerou que houve “uma derrota da justiça e da responsabilidade e uma vitória da impunidade para os militares de Israel.”
Os pais de Rachel, autores do processo contra o Estado de Israel, vão recorrer da sentença perante o tribunal do país.
Mas as chances são poucas.
O Ministro de Defesa israelense havia impedido a maioria das testemunhas do incidente de prestarem seus depoimentos.
A impunidade dos responsáveis pelo assassinato de Rachel Corrie não é caso único.
Em diversas outras ocasiões, soldados que mataram ou feriram gravemente civis inocentes não foram punidos pela justiça de Israel.
Em maio de 2003, James Milner, um cineasta galês, foi morto a tiros pelo exército israelense em Rafah. Ele estava trabalhando num documentário, ‘Morte em Gaza”, que foi produzido em 2004.
Tom Humdal, um estudante inglês e ativista pela paz, foi alvejado na cabeça, na Faixa de Gaza, em abril de 2003.
O funcionário da ONU, Ian Hook, de nacionalidade inglesa, foi morto a tiros por um atirador israelense em novembro de 2002.
Brian Avery, pacifista americano, foi alvejado no rosto por um soldado israelense, ficando desfigurado para sempre. Aconteceu em Jenin, em abril de 2003.
O médico alemão de 68 anos, Harold Fischer, foi morto por um míssil disparado por um helicóptero israelense, em novembro de 2000, em Beit Jala.
Raffaele Cirello, fotógrafo italiano, foi metralhado e morto por um tanque de guerra israelense, em Ramallah, em março de 2002.
Como Rachel Corrie, os responsáveis por estas mortes não sofreram qualquer punição.
é lamentável estes e outros fatos! porem é de se saber que devemos levar em conta que os mesmo são ameaçados o tempo todo e isso abertamente por alguns de seus vizinhos e deve-se imaginar tambem a intensidade com que vive os soldados israelenses aos seus redores tendo a ordem superior para tanto se protegerem quantos aos seus territórios e isso os lamentáveis cidadãos citados a causas ofensivas israelenses arriscaram suas vidas informalmente em busca de de interesses das causas palestinas.