Os EUA e Israel dizem que sim.
A Europa está na dúvida.
O Tribunal Geral da União Européia acaba de ordenar a retirada do movimento palestino da sua lista negra de organizações terroristas.
No entanto, ministros do Exterior das 28 nações da Europa decidiram apelar contra essa decisão.
Diz Federica Mogherini, chefe de Relações Exteriores da União Européia, que os juízes se basearam em aspectos processuais, não analisaram o mérito da questão.
Por sua vez, o tribunal diz que o Hamas tinha sido colocado na lista negra com base em conclusões meramente derivadas de matérias publicadas na imprensa e na internet.
Na ocasião, o tribunal decidira sob influencia do clima criado pelo atentado de 11 de setembro de 2.001, favorável a medidas contra tudo que parecesse terrorista.
Na minha opinião, o Hamas poderia até ser acusado de terrorismo durante as duas intifadas. Parou com esse tipo de ações a partir de 2007, quando assumiu o governo da faixa de Gaza.
Os EUA apressaram-se a juntar-se à apelação européia, afirmando que sua posição a respeito do Hamas não mudou, ele continuava sendo “designado uma organização terrorista estrangeira.”