Sauditas e aliados contra o ISIL. Em termos

Os EUA fez um apelo para que os países árabes seus  aliados entrem pra valer na guerra contra os hiper-terroristas do ISIL.

Arábia Saudita, Kuwait, Emirados e Qatar até que topam participar,  pois reconhecem a elevada periculosidade dos milicianos do ISIL, perto dos quais a própria al-Qaeda não passa de um grupo de meninos do coro.

Mas as coisas não são tão fáceis assim para eles.

Segundo Wenrey, da Carnegie Foundation: “ Os governantes (árabes) são muito sensíveis à opinião do público e particularmente dos bolsões de simpatias pelo ISIL em certos segmentos, alguns deles ricos e influentes.”

Como cidadãos dos Estados do Golfo e da Arábia Saudita, eles são sunitas e não deixam de vibrar com as derrotas do Iraque xiita, às mãos do sunita ISIL.

Além disso, para os governos dos países acima, lutar contra o ISIL iria inevitavelmente fortalecer o governo Assad, que os hiper-terroristas combatem.

O que eles achariam péssimo.

Afinal, todos eles  estão há muito tempo prestando auxílio militar e financeiro às forças revolucionárias que lutam contra o regime de Damasco.

Para discutir as direções a serem tomadas,  ministros do Exterior da Arábia Saudita, Qatar, Emirados e Kuwait reuniram-se em Jedah, no território saudita.

Nada se decidiu quanto a participar da guerra contra o ISIL. Por enquanto, os governos se limitarão a trocar inteligências e coordenar ações para impedir o fluxo de dinheiro e de combatentes dos seus países para o califado do ISIL.

 

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