No seu discurso no Memorial Day, em San Diego, Mitt Romney não deixou dúvidas: sua prioridade é tornar as Forças Armadas dos EUA mais fortes, ”um poder sem comparação em qualquer parte do mundo.”
Essa última formulação vale algumas observações.
Os EUA gastam mais com armamentos do que o resto do mundo junto. Tem sabidamente as armas e equipamentos mais avançados e letais que existem.
Já é “um poder sem comparação em qualquer parte do mundo.”
Se ele ficar ainda mais forte, seu alvo só poderá ser mais vasto. Talvez impor a hegemonia do país em toda a nossa galáxia, ou mesmo também nas próximas.
Triunfalismos à parte, Romney mostrou, mais uma vez, que ele e seu partido pretendem submeter o bem estar social a um valor que consideram mais alto: a superioridade militar americana.
Isso fica evidente nos seus planos de governo que sacrificam o Medicare (que passaria a exigir pagamento dos idosos), do Medicaid (que passaria para a competência dos estados, sem obrigação de o manterem), alem de cortar programas de ajuda aos miseráveis, tudo para poder aumentar os orçamentos militares, sem aumentar o déficit público.
Paradoxalmente, ele não leva muito em conta essa questão de reduzir déficits, que é vital para o seu partido, quando promete manter as reduções nos impostos pagos por quem ganha mais de 1 milhão de dólares por ano.
Estudo do apartidário Center for Budget and Policy Priorities, mostra que os planos de Romney aumentariam o déficit do orçamento federal em mais de 3 trilhões de dólares.
Nada disso abala o candidato republicano em sua cruzada para dotar as Forças Armadas americanas de armas dignas de Flash Gordon. Ele justifica essa necessidade assim: “Gostaria de poder lhes dizer que o mundo é um lugar seguro. Não é.”
Daí a necessidade da América ter as forças militares extraordinariamente mais fortes não só para vencer guerras, mas também para evitá-las.
Nesse ponto não concordam com ele os camponeses do Paquistão constantemente ameaçados de bombardeio pelos drones americanos; as famílias dos centenas de milhares de iraquianos mortos na guerra de Bush; as famílias afegãs sujeitas a mortíferos ataques noturnos nos raids das Joint Forces.
No seu discurso, o belicoso Romney apresentou uma lista de futuros inimigos que poderiam vir a ser confrontados militarmente pelos americanos: Irã, Rússia, China, Coréia do Norte, Venezuela e até o México.
o candidato até citou nomes de paise no qual eles podem entra em confrito armado e os americanos tem a aldacia de falar que são a favor da paiz mundial
dois destes pais não vejo a menor possibilidade de os EUA
vencerem a guerra.