Pseudo vítima pressionada para acusar Assange.

O caso Assange parece estar perto de uma solução.

Em um SMS (programa de conversas via internet), revelado pelo Wikkileaks, uma das moças que teriam sido estupradas por Assange afirma à outra”: “Foi a polícia que me obrigou a fazer as acusações”.

E, mais adiante: ”Eu não queria acusar Julian Assange de nada, mas a polícia estava empenhada em agarrá-lo.”

Quando se encontrava em Londres, Assange recebeu ordem de prisão para interrogatório na Suécia.

Acreditando que se tratava de uma armação, refugiou-se na embaixada do Equador.

Queria evitar que o governo sueco o extraditasse para os       EUA onde um indiciamento já fora aprovado contra ele, por um Grande Júri secreto, na cidade americana de Alexandria.

Além disso, conforme o jornalista John Glaser informou, baseado em documentos tornados públicos pela lei de Liberdade de Informação, as autoridades americanas classificaram Assange como inimigo do Estado, a mesma categoria de Bin Laden, estando sujeito à pena de morte ou prisão perpétua.

Diante desses fatos, os advogados de Assange solicitaram à Justiça sueca que o interrogassem  na própria embaixada do Equador, o que foi negado.

Agora, com as novas declarações de uma das presumidas vítimas, deputados suecos e a Associação dos Advogados da Suécia resolveram solicitar que o requerimento dos advogados de Assange seja atendido.

Stefan Danielson do Partido de Centro, declarou: “É interesses de todos os envolvidos no caso que o procurador busque uma conclusão, ou abrindo um processo ou retirando as acusações, porque é óbvio que Assange não virá à Suécia.”

Para Anne Ramberg, secretária-geral da Associação de Advogados da Suécia: ”Você deve ser um tanto pragmático para colocar um fim nesse circo. Eles já deveriam ter ido a Londres interrogar Assange.”

Com a acusadora voltando atrás e dizendo ter sido seu testemunho forçado pela polícia, a tese da armação parece extremamente viável.

Interrogar o criador do Wikileaks na embaixada do Equador e encerrar o processo não basta.

Cabe agora às autoridades suecas investigar quem, como e porque pressionou a jovem para acusar Assange contra sua vontade.

Omitindo-se, a imagem da Suecia, como país respeitador das leis e direitos civis, pode ser prejudicada.

 

 

 

 

 

 

 

 

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