O movimento de resistência pacífica existe na Palestina há anos.
Empresas e pessoas de todo o mundo vinham sendo convidadas a boicotar os produtos dos assentamentos judaicos na Margem Oeste.’47 Brand Arizona Cardinals Iconic Reversible Cuffless Knit Hat – Cardinal/Black, Cheap Jerseys china,Youth Seattle Seahawks Steven Hauschka Nike Navy Blue Team Color Game Jersey., Cheap Jerseys china
O movimento se espalhou,mas as adesões em outros países são esparsas.
Faltava um ”Ghandhi” que emocionasse e estimulasse o mundo à ação.
Finalmente, os palestinos tem seu “Ghandi”.
É Khader Adnam um padeiro palestino, com mulher e filhos, que recusa alimentar-se desde 18 de dezembro, tendo perdido cerca de 40 quilos em sua greve de fome.
Ele foi preso durante a noite, num raid do exército israelense de ocupação, acusado de pertencer à jihad islâmica. Na prisão foi espancado e torturado pelos inquiridores.
Submetido ao que os militares israelenses chamam de “prisão administrativa”, ele poderá ficar indefinidamente preso, sem direito a julgamento.
No sábado passado, Catherine Ashton, a chefe de Política Exterior da União Europeia, declarou que seu bloco está acompanhando o caso com grande preocupação. ”Os detentos tem o direito de serem informados das acusações e qualquer detenção tem de ser sujeita a um julgamento honesto”, afirmou.
Assim não entenderam os juízes militares israelenses, que recusaram a petição de Adnam contra sua arbitrária prisão, requerendo que fosse julgado ou inocentado.
Isso equivale a uma sentença de morte, pois Adnam mantém inquebrantável sua decisão de não alimentar-se. Segundo o médico que o atendeu, seu cabelo está caindo, os músculos se atrofiaram e sua vida está seriamente ameaçada.
Sem pressão internacional, o novo Ghandi morrerá em breve.