O Mossad matou o cientista iraniano

O jornal inglês Sunday Times revelou que agentes do Mossad foram os assassinos do cientista nuclear iraniano Ahmadi Roshan no dia 11 de janeiro. Ele citou fonte israelense que permanece no anonimato.

São declarações dessa fonte: ”O que se vê nos filmes de espionagem como uma simples operação é o resultado de trabalho duro, muitos meses de trabalho de inteligência,    e uma equipe bem treinada”.

Segundo a mesma fonte, o assassinato precederia um ataque sbiancamento denti militar contra instalações nucleares iranianas, tornando-as difíceis de serem reconstruídas.

Para Israel, matar civis num país hostil, mas não em estado de guerra, é um ato perfeitamente válido. Tanto é verdade que as ordens de execução são aprovadas pelo próprio primeiro-ministro.

No entanto, como o mundo ainda é regido pelo Direito Internacional e não pela lei da selva, cumpria aos países ditos civilizados tomarem uma atitude para por fim a essas práticas de terrorismo de estado.

A ONU acabou de informar a Teerã que deveria produzir provas e apresentá-las ao Conselho de Segurança ou ao Tribunal Criminal Internacional. O governo iraniano declarou, através do seu porta voz Larijani, que já prendeu suspeitos e está agora investigando mais detalhes da operação criminosa. Deveria incluir a matéria do Sunday Times nas suas investigações.

O terrorismo de estado é próprio das ditaduras mais ferozes como Stalin, Hitler, Pinochet e Trujillo, que mandavam matar dissidentes exilados nos países onde se refugiaram. Não é aceitável pela consciência da humanidade.

Mas é pelos candidatos a presidente do Partido Republicano, com exceção de Ron Paul. Eles aplaudiram o assassinato e alguns chegaram a expressar a esperança de que os EUA estivessem envolvidos.

São congressistas desse partido que fazem lobby para convencer o Departamento de Estado a retirar o MEK da relação de movimentos terroristas, por sua atuação contrária ao governo do Irã.

 

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